PREVENÇÃO E CONVERSÃO
Presença confirmada: Fernando Barbosa de Gov. Valadares - MG (Assessor Nacional da Pastoral da Sobriedade)
Dia 05 de maio, Sábado.
Horário: a partir das 19h00
Local: Paróquia Cristo Rei (Salão Paroquial)
PREVENÇÃO E CONVERSÃO
Assembleia Regional da Pastoral da Sobriedade, realizada no dia 17/03/2012
Organizando o Regional Oeste 2
22/03/2012 16:57Quando o vício bate à porta
ÁLCOOL
15/02/2012 16:42Estímulos levam o jovem a experimentar o álcool
ÁLCOOL
15/02/2012 16:37O que está por trás do consumo do álcool entre os jovens?
ÁLCOOL
15/02/2012 16:11Profissionais de saúde alertam sobre os efeitos do álcool
ÁLCOOL
15/02/2012 15:58BEBIDA + DIREÇÃO = UMA COMBINAÇÃO FATAL
ÁLCOOL
15/02/2012 15:50PASSO DA SEMANA
12º PASSO: FESTEJAR
13/02/2012 16:16ÁLCOOL NA JUVENTUDE
O álcool mata 320 mil jovens todos os anos
02/02/2012 09:38CONSEQUÊNCIAS DO ÁLCOOL
EFEITOS
02/02/2012 10:25Droga se espalha por MT; Cuiabá já tem "cracolândia"
Forma mortal da cocaína já está presente em 105 municípios; Capital concentra pontos de uso e venda do entorpecente
EUZIANY TEODORO
REDAÇÃO/ MIDIA NEWS
Com custo relativamente baixo e alto potencial para gerar dependência química, o crack é, dentre as substâncias entorpecentes, aquela que tem causado as consequências mais graves na sociedade.
A droga atinge, de forma grave e diretamente, a saúde física e mental dos usuários. Mais que isso, e de forma muito rápida, debilita laços familiares e relações sociais. Em contrapartida, aumentam-se os índices de criminalidade, violência e outros problemas sociais. Segundo especialistas, o combate mais eficiente é a prevenção.
Um levantamento realizado em 2011 pela Confederação Nacional dos Municípios apontou que, em Mato Grosso, o crack está presente em 105 do total de 141 cidades.
Os índices são preocupantes e, em Cuiabá, por exemplo, já existem "microcracolândias" em bairros como Porto e Alvorada (próximo à Estação Rodoviária), segundo informações da Polícia Militar.
Na tentativa de conter o avanço da droga, que se espalha com grande facilidade devido ao baixo preço e poder viciante, os governos do Estado e de Cuiabá têm projetos nas áreas de Saúde, Segurança Pública e Assistência Social. Infelizmente, poucos destes projetos já saíram do papel.
Na área da Saúde, o Estado lançou, em novembro de 2011, o projeto de criação de um complexo de saúde mental para tratar usuários de drogas, entre eles, especificamente os viciados em crack. No entanto, ainda não há sequer local definido para a implantação da unidade.
De acordo com a assessoria de imprensa da SES, o Complexo de Saúde Mental segue as normas e linhas do Ministério da Saúde sobre a política de Saúde Mental, e na ótica da ressocialização.
O complexo faz parte de um plano de ações do Governo do Estado, no enfrentamento às drogas, com o objetivo de aprimorar a oferta de atendimento de pessoas comprometidas com substâncias psicoativas, como álcool e drogas.
A psicóloga Ana Elisa Limeira, coordenadora do Conselho Estadual de Políticas sobre Drogas (Conen), disse ao MidiaNews que a política estadual de enfrentamento às drogas está sendo formada por meio de de fóruns nos municípios de Mato Grosso.
"Foram 15 fóruns regionais sobre drogas, que conseguiram discutir e garantir, no orçamento do Governo para este ano, cerca de R$ 3,8 milhões de investimentos para o setor", afirmou.
Atualmente, o atendimento a usuários de drogas, independente do tipo, é feito nos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), Pronto-Atendimento e Unidade III do CIAPS Adauto Botelho, Comunidades Terapêuticas e Grupos de Mútua Ajuda.
Em Cuiabá, foi lançado um projeto itinerante, que visita os bairros com maior incidência de usuários de entorpecentes e buscam leva-los a tratamento nestas unidades de saúde. Em novembro, foi lançado pela Secretaria Municipal de Assistência Social o "Consultório de Rua".
O coordenador de Proteção Especial da secretaria, Edilson Proença, explicou ao MídiaNews que um mapeamento da cidade foi feito para saber onde há maior incidência de pessoas consideradas em situação de risco. "Os bairros Porto e Alvorada se tornaram o primeiro foco dos trabalhos", explicou.
O Consultório de Rua é uma van, em que uma equipe formada por duas psicólogas, uma assistente social, uma enfermeira e dois redutores de danos (intermediário entre os atendidos e o consultório) cadastram e buscam ganhar a confiança dos usuários de drogas.
Dez perguntas e respostas para entender o crack
1 - O que é crack?
É uma substância psicoativa euforizante (estimulante), preparada à base da mistura da pasta de cocaína com bicarbonato de sódio. Para obtenção das pedras de crack também são misturadas à cocaína diversas substâncias tóxicas como gasolina, querosene e até água de bateria. A pedra de crack não é solúvel em água e não pode ser injetada. Ela é fumada em cachimbo, tubo de PVC ou aquecida numa lata. Após ser aquecida em temperatura média de 95ºC, passa do estado sólido ao de vapor. Quando queima, produz o ruído que lhe deu o nome. Pode ser misturada com maconha e fumada com ela.
A merla, também conhecida como mela, mel ou melado, preparada de forma diversa do crack, apresenta-se sob a forma de uma base e também é fumada. Utilizada predominantemente no Distrito Federal, a merla é extremamente tóxica e acarreta sérias complicações médicas.
2 - Quais seus efeitos imediatos?
Ao ser fumado, é absorvido pelo pulmão e chega ao cérebro em 10 segundos. Após a "pipada" (ato de inalar a fumaça), o usuário sente grande prazer, intensa euforia, sensação de poder, excitação, hiperatividade, insônia, perda de sensação de cansaço e falta de apetite. O uso passa a ser compulsivo, pois o efeito dura apenas de 5 a 10 minutos e a "fissura" (vontade) em usar novamente a droga torna-se incontrolável. Segue-se repentina e profunda depressão e surge desejo intenso de uso repetido imediato. Assim, serão usadas muitas pedras em seguida para manter o efeito estimulante.
3 - Como causa dependência?
Por ser fumado, expande-se pela grande área da superfície do pulmão e é absorvido em grande quantidade pela circulação sanguínea. O efeito é rápido e potente, porém passa depressa, o que leva ao consumo desenfreado.
4 - Quais as consequências do uso em médio e longo prazo?
Físicas: danos ao pulmão, associado a fortes dores no peito, bronquite e asma; aumento da temperatura corporal com risco de causar acidente vascular cerebral; destruição de células cerebrais e degeneração muscular, o que confere aquela aparência esquelética do usuário frequente. Inibição da fome e insônia severa.
Além disso, os materiais utilizados para a confecção dos cachimbos são muitas vezes coletados na rua ou no lixo e apresentam risco de contaminação infecciosa, gerando potencial elevação dos níveis de alumínio no sangue, de modo a aumentar os danos no sistema nervoso central. São comuns queimaduras labiais, no nariz e nos dedos dos usuários.
Psicológicas: fácil dependência após uso inicial. Grande desconforto durante abstinência gerando depressão, ansiedade e agressividade contra terceiros. Há diminuição marcante do interesse sexual. A necessidade do uso frequente acarreta delitos, para obtenção de dinheiro, venda de bens pessoais e familiares, e até prostituição, tudo para sustentar o vício. A promiscuidade leva ao grave risco de se contrair Aids e outras DST's (doenças sexualmente transmissíveis). O usuário também apresenta com frequência atitudes bizarras devido ao aparecimento de paranóia ("nóia"), colocando em risco a própria vida e a dos outros.
Sociais: abandono do trabalho, estudo ou qualquer outro interesse que não seja a droga. Deterioração das relações familiares, com violência doméstica e frequente abandono do lar. Grande possibilidade de envolvimento com criminalidade. A ruptura ou a fragilização das redes de relação social, familiar e de trabalho normalmente leva a aumento da estigmatização do usuário, agravando sua exclusão social. É comum que usuários de crack matem ou sejam mortos.
5 - Quem é o usuário de crack?
Por muito tempo, a dependência química foi considerada uma doença masculina; aspectos sociais e culturais que propiciavam mais acesso masculino às drogas levavam a crer que eles seriam mais suscetíveis. No entanto, atualmente, o consumo de substâncias ilícitas e álcool são indiscriminados entre mulheres e homens adultos e adolescentes. No caso do crack, implicam-se no uso, até mesmo, crianças de várias idades.
Também se acreditava, anteriormente, que seu uso era mais intenso nas classes de baixa renda, porém, hoje, a utilização do crack já ocorre em todas as classes sociais. As populações mais vulneráveis, entre elas, moradores de rua, crianças e adolescentes constituem importante grupo de risco.
6 - Quais são os sinais para reconhecimento do uso de crack?
• abandono de interesses sociais não ligados ao consumo e compra de drogas;
• mudança de companhias e de amigos não ligados ao consumo desta;
• visível mudança física, perda de pelos, pele ressecada, envelhecimento precoce;
• comportamento deprimido, cansaço, e descuido na aparência, irritação e agressividade com terceiros, por palavras e atitudes;
• dificuldades ou abandono escolar, perda de interesse pelo trabalho ou hábitos anteriores ao uso do crack;
• mudança de hábitos alimentares, falta de apetite, emagrecimento e insônia severa;
• atitudes suspeitas, como telefonar para pessoas desconhecidas dos familiares com frequência e "sumir de casa" sem aviso constantemente;
• extorsão de dinheiro da família com ferocidade;
• mentiras frequentes, ou, recusa em explicar mudança de hábitos ou comportamentos inadequados.
7 - Pode ser associado ao uso de outras drogas?
É comum que usuários de crack precisem de outras substâncias psicoativas no período das chamadas "brisas", ou seja, no período imediato após uso do crack. Nesse momento, acabando o efeito estimulante, há grande mal-estar, sendo usados álcool, maconha ou outras substâncias para redução desta péssima sensação. O sofrimento psíquico decorrente do uso do crack induz o usuário a múltiplas dependências.
8 - Que atitudes podem agravar a situação do usuário?
No início do uso da droga, o indivíduo ilude-se, imaginando que "com ele vai ser diferente", que "não vai se tornar um viciado". Mesmo quando progride para a dependência, continua acreditando que "para quando quiser" e não percebe que, na realidade, não quer parar nunca. Pelo contrário, quer sempre mais.
A atitude de negação da doença pela família também é muito nociva. Ela não deve sustentar mentiras para si mesma, amenizando a gravidade da situação e acreditando que o usuário deixará de usar o crack com o tempo ou sem ajuda de terceiros.
Pessoas que são dependentes de álcool ou tabaco, apesar de serem drogas lícitas, devem entender que, para criticar o outro por se tornar dependente do crack, precisam antes corrigir em si mesmas estes hábitos, pois, do contrário, não têm alcance, como exemplo a ser seguido ou ouvido.
9 - Quais as atitudes que podem ajudar?
Se você é pai, mãe ou tem alguém que lhe é querido, sob suspeita de uso do crack, principalmente, em faixa de idade vulnerável, como crianças e adolescentes, procure manter bom relacionamento, com o suposto viciado, que garanta abertura para diálogo. O melhor é buscar saber de sua vida, com quem está, os lugares que frequenta, seu desempenho no trabalho ou na escola. Observe se ocorrem mudanças bruscas de comportamento. A manutenção do vínculo afetivo é muito importante, tanto para a detecção do problema, quanto para solução no tratamento.
Necessário que haja atenção quanto ao ambiente escolar e à vizinhança. Oriente seu filho ou ente querido a se afastar de pontos de venda de droga ou dos frequentadores desses locais. Adolescentes comumente apresentam comportamento destemido e sentem-se desafiados a se aproximar do perigo para ter a ilusão de que estão acima do bem e do mal.
Como adulto, deixe claro que sua autoridade é fruto não apenas de amor, mas de capacidade de entender o mundo atual e saber diferenciar o que destrói e o que constrói, em oposição à sedução do traficante.
Os agentes do tráfico procuram ser simpáticos e amistosos para com sua população-alvo. Ensinam gíria própria e não destoam da imagem da moda seguida pelo público que eles visam. O Disque-Denúncia no seu Estado ou Município pode ser utilizado para denunciar traficantes.
10 - Quais as possibilidades de tratamento?
Inicialmente, é necessária uma avaliação do paciente, para saber sobre o efetivo consumo de crack. A partir deste perfil, ele deverá ser encaminhado ao ambiente e ao modelo de atenção adequado. Deve ser verificado o grau de dependência e o uso nocivo, assim como a intenção voluntária de busca de ajuda para o tratamento.
Fonte: www.midianews.com.br
Droga, um problema de todos
Eu saí das drogas pela força do acolhimento
A drogadição é um problema que atinge a todos e é responsabilidade de todos. Hoje, nosso país, capitais, cidades e bairros, pouco a pouco, estão sendo tragados pelo tráfico e pela violência que a droga traz. Um dia, esse problema pode estar batendo à sua porta - seja porta de um barraco, mansão, loja, indústria, igreja, escola, escritório.
Ninguém pode dizer: "esse problema não é meu", pois esse problema já é nosso. Então, por que nós todos não nos envolvemos na solução dessa situação que nos corrói aos poucos? Porque, talvez, muitos ainda vejam o problema só nos jornais escritos e falados e não supõem que, no quarto ao lado, dormindo com eles, chegando da escola ou até mesmo rezando com eles, essa pessoa já esteja nas drogas.
Estamos presenciando uma cena triste nos últimos dias. Os moradores de rua da Cracolândia, de maneira violenta, estão sendo expulsos, espalhados para outros lugares de São Paulo. Esta é a solução? É óbvio que não. Estamos apenas transferindo o problema para outra rua, outro bairro ou até mesmo outra cidade. Fica claro que outros ocuparão o mesmo lugar.
A Igreja atua com experiência concreta há anos, como é o caso das fazendas de recuperação, como a Fazenda Esperança, experiências ainda pouco conhecidas, infelizmente!
Recentemente, preguei para 600 adictos, em recuperação, da Fazenda Esperança do Frei Hans, em Guaratinguetá (SP), e lá encontrei homens e mulheres sedentos de uma segunda chance. Encararam o processo de restauração sabendo que, sem Deus, isso não é possível. Agora, quando se fala em Deus nesse trabalho de recuperação, alguns céticos podem, por um momento, dizer ou pensar que são amadores ou espiritualistas fazendo a parte que lhes cabe. Até nos admiram pelo empenho e dedicação, mas não acreditam que essa seja a solução.
A Igreja pode auxiliar a sociedade e o próprio Governo no processo de recuperação. E digo isso com a experiência no resgate de pais de família, jovens, homens e mulheres que dão testemunhos de como saíram dessa armadilha.
Governo e Igreja juntos parece utopia. Mas, não o é! O Governo tem os recursos e a Igreja tem a experiência já testada e comprovada. Eu mesmo sou fruto dessa força do bem! Eu saí das drogas pela força do acolhimento e da espiritualidade que a Igreja me ofereceu.
Se consultadas, as pessoas que estão há anos nesse trabalho trariam aos Governos, Nacional, Estadual e Municipal, uma “luz no fim do túnel”. Cuidaríamos dos doentes e eles cuidariam das fronteiras, do comércio ilegal de armas, carros roubados que são trocados por cocaína nas fronteiras, entre outros.
Usar da violência contra pessoas que estão doentes não é a solução. A repressão e a força, bem canalizadas, dão resultado, mas quando mal colocadas denigrem o ser humano. Acabam com o pouquinho de dignidade que lhe resta. Eu acredito que podemos vencer as drogas se nos unirmos. Nessa luta, repito: JUNTOS - Igreja e Governo – teremos a solução!
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Escreva para o e-mail sobriedadecristorei@hotmail.com, saiba o preço e encomende já a sua!
'Vida plena e em abundância' Jo 10,10
Pastoral da Sobriedade
04/10/2011 12:21Dependentes de Cristo
Encontro da Pastoral da Sobriedade
04/10/2011 12:18Cruz da JMJ vai à Cracolândia
Cruz da JMJ vai à Cracolândia
20/09/2011 11:50